Como todos sabem existe uma imagem advinda do senso comum a respeito da geografia: disciplina decoreba que só tem lugar na sala de aula. A questão que muitos professores de geografia enfrentam cotidianamente é: para que serve a geografia. Por muitas décadas o senso comum quase esteve certo a respeito da finalidade da geografia (decoreba que serve para sala de aula somente) exceto pelas honrosas contribuições de muitos geógrafos acadêmicos.
No entanto, estas honrosas exceções nunca tiveram a oportunidade (ou a capacidade) de levar ao grande público esta geografia que vai além da sala de aula. Uma das tentativas bem sucedidas de responder essa questão foi do geógrafo Yves Lacost que escreveu um livro intitulado “A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra”. Apesar da finalidade não muito educativo o autor teve relativo sucesso em responder a questão que atormentava os alunos e deixava professores de geografia inquietos. Estes sempre responderam com frases evasivas do tipo “a geografia é ampla e abarca inúmeras áreas, não dá para resumir ela a uma única finalidade”. De fato, é verdade, mas ao menos uma finalidade poderia ser mais clara para dar esta resposta a contento para os alunos.
Quando o repórter Daniel Santos, do Jornal do Ônibus (http://www.jornaldotrem.com.br/home.php) me procurou ele estava imbuído deste senso comum. A reportagem versa sobre os cursos menos concorridos da fuvest dos quais a geografia teve a maior queda neste ano de 2008. Na entrevista procurei mostrar como a geografia esta evoluindo e se mesclando com outros setores como a informática, internet e o marketing criando um novo mercado para o chamado geomarketing.
No entanto, estas honrosas exceções nunca tiveram a oportunidade (ou a capacidade) de levar ao grande público esta geografia que vai além da sala de aula. Uma das tentativas bem sucedidas de responder essa questão foi do geógrafo Yves Lacost que escreveu um livro intitulado “A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra”. Apesar da finalidade não muito educativo o autor teve relativo sucesso em responder a questão que atormentava os alunos e deixava professores de geografia inquietos. Estes sempre responderam com frases evasivas do tipo “a geografia é ampla e abarca inúmeras áreas, não dá para resumir ela a uma única finalidade”. De fato, é verdade, mas ao menos uma finalidade poderia ser mais clara para dar esta resposta a contento para os alunos.
Quando o repórter Daniel Santos, do Jornal do Ônibus (http://www.jornaldotrem.com.br/home.php) me procurou ele estava imbuído deste senso comum. A reportagem versa sobre os cursos menos concorridos da fuvest dos quais a geografia teve a maior queda neste ano de 2008. Na entrevista procurei mostrar como a geografia esta evoluindo e se mesclando com outros setores como a informática, internet e o marketing criando um novo mercado para o chamado geomarketing.
É um ramo novo e dinâmico da geografia que ainda é muito pouco explorado pelos cursos de geografia que, por seu viés de esquerda politizada, não se interessam muito pelos setores privados da economia. No entanto, o curso de geografia do Unifieo esta atento a estas novas demandas de mercado. O ateliê de cartografia oferece já, em pequena escala ainda, uma serie de cursos sobre geoprocessamento que é a porta de entrada para as chamadas geotecnologias.
Veja a matéria completa sobre geotecnologias: geotecnologias
As novas geotecnologias estão abrindo um campo enorme de trabalho. Estas novas geotecnologias não são algo estranho para a geografia porque o nosso maior ícone falou sobre isso: Milton Santos. Ele falou sobre as novas técnicas, as redes sociais, as redes técnicas, o local, o global, a região, o território e as novas tecnologias que iriam impulsionar um novo ramo do capitalismo. Isso tudo esta no livro “A Natureza do Espaço” que vai ser objeto de estudo nosso no departamento de geografia aqui do Unifieo. Vamos formar grupos de estudo para analisar estes livros com um a visão de mercado!
O trabalho que hoje estou desenvolvendo para o Unifieo, na condição de geógrafo, é referente a um trabalho de PIBIC a respeito das novas perspectivas do geomarketing aplicado as redes sociais. O projeto foi visto com seriedade pela direção da universidade e fui contratado para desenvolver o mesmo. Isso vai acontecer com mais freqüência daqui para frente porque este (geomarketing) é um ramos que trabalho com dados e fatos baseados na região e no território.
Baixe a matéria completa: Reportagem Jornal do Ônibus
E ae, Ubiratna, tudo bem?
ResponderExcluirObrigado pela publicação da reportagem! Quero aproveitar para pedir desculpas pelo erro no nome da instituição (Atenção visitantes que não fazem parte da faculdade, o nome correto é: Fundação Instituto de Ensino para Osasco).
Abraços,
Daniel
Fica na boa Daniel! Sua entrevista foi ótima! Eu que peço desculpas por não posicionar bem o notebook o que acarretou um áudio baixo! Mas, vamos fazer outra em breve!
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